terça-feira

Donos de circos fazem campanha difamatória contra defensores de animais

A União Brasileira de Circos Itinerantes (UBCI), que faz lobby pelos “Circos com Animais”, fez uma denúncia em Brasília, com extensão a outros locais do país, contra os ambientalistas e o Ibama, que lutam na defesa pela vida dos animais que são explorados em circos.

A diretoria desta associação está integrada por: Augusto Stevanovich (Circo Le Cirque); Marcio Stancovich (Circo Stancovich); Wladimir Spernega (ex-Circo Beto Carrero); Luzdalma Portugal (Circo Estoril) e Marlene Querubin (Circo Spacial) que é quem dá a “cara” por eles e não tem animais em seu Circo.

Como a denúncia já é de domínio público, tomamos a liberdade de publicar especialmente a lista das pessoas que eles acusam e o papel – segundo eles – de cada um na luta contra os Circos com Animais (o que eles chamam, nos caluniando, de “organização criminosa”).

Marlene acusa (veja no final a  íntegra da representação, onde foram apagados dados pessoais para evitar o uso indevido dessas informações):

“Pedro Ynterian: tem laboratório para buscar incondicionalmente a cura da AIDS, dependendo para isso dos chimpanzés como cobaias (só rindo mesmo);

Selma Mandruca: presidente do Projeto GAP no Brasil, articuladora de todas as ações com o Ibama e que patrocinou várias campanhas políticas do PT (essa é a melhor!!!!);

AILA: procurada pela Justiça americana por suspeita de assassinar o próprio marido;

Cléa Lucia Magalhães: veterinária do zoo e do GAP, elabora laudos tendenciosos para favorecer o GAP;

Hans Ulrich: traficante de aves e receptador de animais de circo, pediu no Ibama autorização para fazer shows com animais no zoo;

Charleston Monteiro: teve seus animais confiscados por Selma e hoje presta serviços ao GAP, foi agressor de Madras e outros animais do Le Cirque;

Roberto Cabral: ativista de várias ongs, comportamento radical quase nazista, executa as ações do Ibama junto com Antonio Ganme;

Antonio Ganme: médico infectoligista especialista em HIV, mantém estreita ligação com o cubano Ynterian, pois através de sua infiltração no Ibama viabilizou o confisco de primatas de circos e de zoos necessários aos experimentos, é ativista da ong GAP;

Azodir Catoni: tesoureiro da igreja católica, dono de várias casas de câmbio em São Paulo, envia remessas de dinheiro para o exterior, para político famoso e influente em São Paulo, patrocina as ações do Ibama para adquirir animais exóticos;

Silvia (presidente do Rancho dos Gnomos): casada com policial federal que utiliza máquina estatal para prejudicar os circos.”

Os exploradores de animais agora se fazem passar por “caluniados e perseguidos” e tentam que a Justiça condene aqueles que cumprem a lei e defendem os animais.

Acredite se quiser que algo como isto acontece em nossa sociedade …

Dr. Pedro A. Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional

Com informações: ANDA

Brasil não protege 22% das florestas públicas, diz estudo

O Brasil possui 64 milhões de hectares de florestas sujeitas à grilagem, a maior parte na Amazônia. A área, que equivale a duas vezes e meia o Estado de São Paulo, representa 22% do total de florestas públicas no país. São terras públicas sem uso regulamentado, ou seja, não acomodam assentamentos, terras indígenas nem unidades de conservação.

O dado faz parte do Cadastro Nacional de Florestas Públicas 2010. O levantamento foi realizado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão do governo responsável pela gestão de florestas da União e concessões florestais - modalidade em que áreas de florestas públicas são licitadas para manejo de madeira e outros produtos florestais.

O Brasil possui 290 milhões de hectares de florestas públicas cadastradas pelo SFB, número 21% maior do que o registrado no último cadastro, de 2009. Porém, não houve criação de novas áreas, e sim melhorias no processo de cadastramento das áreas, explica o diretor-geral do SFB, Antônio Carlos Hummel. "Estamos conhecendo quais são e onde estão nossas florestas", diz.

Segundo Hummel, as florestas públicas que já foram destinadas a algum uso são maioria e contam 226 milhões de hectares. As terras indígenas somam 111 milhões de hectares, seguidas pelas unidades de conservação, com cerca de 105 milhões de hectares, sendo 60% federais e 40% estaduais. Os assentamentos públicos da reforma agrária ocupam 10 milhões de hectares.

O governo defende que parte dessas áreas seja convertida em novos locais para concessão florestal, o que evitaria a ocupação desordenada e a grilagem. Só o Amazonas possui 43,6 milhões de hectares de florestas nativas não destinadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: UOL

domingo

Pagamento por serviços ambientais reduziria extinção em até 80%, diz estudo

Pesquisa analisou desmatamento em 85 países que já usam Redd.
Queda no risco varia entre 43 e 82% seguindo níveis de financiamento.
O risco de extinção de cerca de 2.500 espécies de anfíbios, aves e mamíferos que são biologicamente únicas e vivem em florestas no mundo poderia ser reduzido em até 82% no período de 5 anos com a implementação de projetos de pagamentos por serviços ambientais por meio de mecanismos de Redd+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação considerando a conservação de espécies e o manejo sustentável de florestas).

O cálculo faz parte de uma pesquisa da organização não governamental (ONG) Conservação Internacional (CI), publicada na revista científica Conservation Letters e apresentada durante a Conferência do Clima das Nações Unidas, que ocorre em Cancún, no México.

O estudo avaliou taxas de desmatamento em 85 países que já usam mecanismos de Redd e concluiu que o pagamento por serviços ambientais teria reduzido entre 27 e 72% os níveis de devastação.

Já o risco de extinção a espécies biologicamente únicas foi reduzido entre 43 e 82%, dependendo do nível de financiamento dos projetos, cuja verba mínima considerada no estudo é de US$ 5 a 6 bilhões por ano. A máxima varia entre US$ 28 e 31 bilhões anuais.

Segundo a pesquisa, países com mais espécies que só são encontradas em seus locais de origem também são os que têm mais capacidade de armazenamento de carbono proveniente das florestas tropicais. Um total de 94% de espécies únicas de anfíbios, aves e mamíferos estão em 25 países, de acordo com o estudo.
A discussão de pagamentos por serviços ambientais por meio de Redd ainda é recente no mundo. No Brasil, o Acre assinou em novembro uma lei para viabilizar que a população seja beneficiada financeiramente com a conservação da floresta, através do Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais, que permitirá que investidores estrangeiros paguem ao estado para compensar emissões de carbono feitas em seus países de origem.

Ursos polares acordam de hibernação em canteiro de obras

Dois ursos polares despertaram de seu sono de hibernação dentro de um canteiro de obras no Alasca, nos Estados Unidos.

Ao se acomodarem no local, em outubro de 2010, nada existia na ilha de Spy, construída artificialmente no norte da baía de Prudhoe, no Alasca.

Mas, ao saírem de sua toca no dia 18 de março deste ano, tudo estava mudado.

Trabalhadores da empresa petrolífera italiana Eni ficaram surpresos com a aparição dos animais selvagens.

A empresa entrou em contato com o Serviço de Pesca e Natureza dos Estados Unidos, que então enviou um biólogo para avaliar a situação.

O profissional filmou os animais brincando em frente às obras do local nos dias 20 e 21 de março.

Os trabalhos no local foram suspensos por alguns dias até a saída dos ursos, quando o governo americano autorizou a retomada das obras.

Fonte: BBC Brasil

quarta-feira

Câmara de Volta Redonda (RJ) vota projeto de atendimento veterinário gratuito

O projeto de lei nº 002/10, que propõe algumas alterações à Lei Municipal 4.508 de autoria do vereador Luiz Cláudio da Silva, o Soró (DEM), será votado hoje (17), às 18h, na Câmara Municipal de Volta Redonda. A lei determina o atendimento veterinário gratuito aos animais de rua de Volta Redonda.
Apresentado no fim do ano passado, o projeto de lei foi aprovado em primeira e segunda votação na Câmara, mas teve o veto do prefeito Antônio Francisco Neto (PMDB), e, por isso, retorna à Casa nesta quinta-feira.
O ajuste para a lei 4.508 determina que o tratamento gratuito priorize animais de rua e de pessoas com baixo recurso financeiro e prevê ainda: convênio com clínicas veterinárias, universidades e construção de um centro de referência animal; registro e controle dos animais do município; programa permanente de controle reprodutivo de cães e gatos através da castração em massa (inclusive os animais de rua); realização de campanhas educativas pela guarda responsável, como prevenção de abandono e superlotação de animais  nas ruas; proibição do extermínio de animais domésticos abandonados como controle populacional ou de zoonoses e acompanhamento de representantes de Ongs de defesa animal nas atividades propostas.

Fonte: Diário do Vale

Alemanha entrega ultimato para que Islândia coloque fim à caça de baleias


Tem sido uma semana muito ruim para os baleeiros. Em primeiro lugar, os japoneses foram pegos em flagrante pelo Sunday Times, do Reino Unido, em um escândalo de corrupção e esquema de compra de votos com a Comissão Baleeira Internacional (leia notícia publicada na ANDA aqui).
Além disso, um antigo baleeiro divulgou atividades ilegais a bordo do navio baleeiro japonês Nisshin Maru. Palau anunciou que deixaria de votar para o Japão, e a Alemanha declarou abertamente que, se a Islândia quer fazer parte da União Europeia, terá que parar de matar baleias.
Isso mesmo. O parlamento alemão declarou nesta quarta-feira, 16, que, se a Islândia quer se tornar membro da União Europeia, deve parar de caçar baleias.
O congresso alemão aprovou um decreto em 22 de abril de 2010, declarando total apoio para as negociações formais com a Islândia, com o objetivo de trazer o país como membro pleno da União Europeia. Mas o decreto estipula que a Islândia deve dirigir seus esforços para a preservação da baleia, em conformidade com o direito internacional e da União Europeia.
O decreto coloca a Islândia contra a parede. Devido à sua queda econômica, a Islândia deve aderir à União Europeia para manter sua economia dentro do padrão dos últimos anos. O preço será o fim da matança de baleias.
Segundo o ministro islandês das Pescas e Agricultura, Jon Bjarnason, o governo islandês está disposto a participar de um grupo de trabalho para chegar a um acordo em relação à caça às baleias.
Com isso, parece que o eixo dos países que apoia a matança de baleias vai cair de três para dois, deixando apenas a Noruega e o Japão como os dois últimos teimosos países do mundo que não veem que a morte das baleias é algo cruel, bárbaro, desnecessário e ecologicamente destrutivo.

Fonte: ANDA

segunda-feira

Animais morrem de fome por causa de protestos no Egito

Devido aos protestos que vêm ocorrendo recentemente no Egito, a indústria do turismo teve uma parada brusca, deixando os tutores de cavalos e camelos sem dinheiro e comida para seus animais, segundo informações do jornal Daily Mail. Há mesmo relatos confirmados de que, durante os protestos, as estradas foram fechadas em torno de Cairo ou bloqueadas a tal ponto que tornou-se impossível levar ajuda aos tratadores de animais.

Os tutores de camelos e cavalos se juntaram aos protestos na praça Tahrir para pleitear a volta dos turistas, tentando conscientizar para a sua situação. Eles alegam que protestaram porque eles precisam ganhar dinheiro para comprar comida para seus animais. Eles foram atacados pela multidão – alguns foram puxados de suas montarias e espancados, outros simplesmente desapareceram, juntamente com os seus cavalos.

Os números atuais mostram que há centenas de cavalos morrendo a cada semana, estima-se que existem cerca de 3000 cavalos, burros e camelos que necessitam de alimentos e cuidados veterinários básicos.